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2.6.14

UM ESCORÇO AFORÍSTICO DA INTOLERÂNCIA

- É um desperdício incalculável destruir as bases de um edifício adrede estabelecidas, só porque as cores das paredes são diferentes daquilo que se imaginou;

- Muito mais são os "genes" que nos unem que as nossas epidérmicas diferenças que nos separam;

- É sinal irretorquível de maturidade conviver com os diferentes;

- Há muitas sabedorias, mas só uma verdade;

- Qualquer mudança  para melhor é válida, desde que os fundamentos sejam fortalecidos e evidenciados;

- Os bastiões da ortodoxia não são indiferentes aos revezes do tempo, mas tudo que junto dele se corrói só faz evidenciar a sua farsa;

- Se Deus fosse "calvinista", quão miseráveis seriam os arminianos; e, se do contrário, onde estariam os que professam os decretus horribilis?

- Possuir convicção da verdade significa, ipso fato, não temer o novo;

- Uma grande revolução nunca acontece em um hospício, porque os loucos jamais se unem;

- Há duas pragas epidêmicas que assolam os protestantes: As questiúnculas teológicas e o chauvinismo. Para a primeira há remédio; para outra, não;

- Parodiando Trilusa em sua poesia/fábula, " A Fuga do Leão", onde afirmava que não era mais necessário levar os cristãos para as arenas romanas e ali sacrificá-los. afirma: "...Cuidado, não faças isso; vais, imprudente, ficar de mãos abanando, sem serviço; tolice é sair daqui! Deixa por lá os cristãos que se comam enrtre si..."

Cícero Brasil Ferraz

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